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Projeto Interligando Culturas

mapa conceitual por Mic...


Curso Elaboração de Projetos

Cursistas: Michele e Catarina

Atividade 1.2 – Diálogo Teórico

Tutora: Elaine

 

Maria Montessori

Segundo a visão pedagógica da pesquisadora italiana, o potencial de aprender está em cada um de nós.

A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir Maria Montessori priorizava os anos iniciais de aprendizado

A filosofia e os métodos elaborados pela médica italiana procuram desenvolver o potencial criativo desde a primeira infância, associando-o à vontade de aprender conceito que ela considerava inerente a todos os seres humanos.
De acordo com a italiana Maria Montessori as crianças trazem dentro de si o potencial criador que permite que elas mesmas conduzam o aprendizado e encontrem um lugar no mundo.
Todo conhecimento passa por uma prática e a escola deve facilitar o acesso a ela, ajude-me a agir por mim mesmo. Outro aspecto fundamental da teoria montessoriana é deslocar o enfoque educacional do conteúdo para a forma do pensamento.
Baseia-se em uma necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo e o Material Dourado é um dos materiais criado por Maria Montessori, este desperta no aluno a concentração e o interesse, além de desenvolver sua inteligência e imaginação criadora.


Curso Elaboração de Projetos
Turma: 2
Tutora: Elaine
Cursista: Michele Cristina Vendruscolo
Atividade 1.1 – Meu Projeto pessoal/profissional

Meu Projeto pessoal/profissional
Hoje dia 10/06 inicio o Curso Elaboração de Projetos, então relato aqui qual é meu projeto pessoal/ profissional, para os próximos anos em minha vida, quais as minhas expectativas e interesses para que minha vida pessoal/profissional melhore de forma satisfatória, minhas metas são as seguintes: Trabalhar em grupo ou seja que minhas metas pessoais estejam ligadas as metas da escola e das salas de aula. Pretendo melhorar a qualidade de ensino na escola em que trabalho, fazendo com que esta vontade parta de cada educando, e que a busca de conhecimento também parta dos mesmos, melhorar a disciplina e o respeito dentro da sala de aula, trabalhar a cidadania vinculada ao ensino da língua Inglesa. A incerteza da realização desse projeto pessoal provoca em mim muito medo, por isso pretendo também, continuar me atualizando, estudando e concluir um Mestrado no mínimo.


Conheçam minha amiga e colega Geny




Existe algo mais Além de boa vontade e paciência nessa hora...
Em um futuro não muito remoto, o professor que não souber avaliar e escolher um Software educativo, será considerado analfabeto.

Entre nesses links você encontrará ótimos softweres para seu filho ou aluno... Bju aproveite as dicas!!!!!!!!!
Histórias em Quadrinhos
Downloads Educativos
Diversos Downloads
Várias Aulas
Joguinhos



PROJETO POWER POINT
Nos dias 11 e 14/12 de 2009 foi executado o Projeto Power Point, onde o público alvo foram os Professores do Matutino e Vespertino da Escola Estadual Clarice Rondon dos Santos, este projeto teve como objetivo servir de base para que os professores aprendessem a usar com maior precisão os recursos disponíveis no Power Point, dinamizando suas aulas tanto na STE como em sala de aula com o uso do Data- Show. Os professores aprenderam a criar slides, tópicos, animações, digitar textos e formatá-los, inserir gifs, WordArt, abrir caixa de texto, inserir link e hiperlink. O projeto foi ministrado pelas professoras Alcione (Matutino), Isaura (Vespertino) e Marilu ( Noturno). Esse foi um Projeto base, pois com ele vários professores e professoras da escolas puderam, melhorar o desempenho, na produção das aulas e assim também está hábil a produzir melhores projetos na escola utilizando algumas das tecnologias disponíveis. 




Datas comemorativas - Aula 1 - Happy Halloween!

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ampliar vocabulário.
Relacionar contextos históricos com atuais.
Desenvolver habilidades escritas, orais e manuais.
Pesquisar na Internet.
Criar cartoon.

Halloween é uma festividade que atrai os alunos. Nas aulas de Inglês ela deve ter seu espaço como uma atividade de aprendizagem além de promover cultura geral.

Colegas professores: Veja abaixo uma aula que achei interessante trabalhar:

VEJA A AULA


Os novos textos são assim: Veja


Atividade 2.5 - Criação de um Portfólio de uma atividade com Hipertexto.

abaixo: Aula e Plano de aula.


Para ver a aula click no link que está ali  embaixo da figura!



http://docs.google.com/present/edit?id=0AYAXf2X_qoYNZGdua3RrdjJfMTBjOTJrYnBkeg&hl=en


No link está o plano da aula acima vejam!
http://docs.google.com/Doc?docid=0AYAXf2X_qoYNZGdua3RrdjJfNDB4cmdicnZkaw&hl=en


Tutora: Marilu Ribeiro Reverte

Cursista: Michele Cristina Vendruscolo

Turma: 2

Atividade 2.3: Construindo Hipertextos

Segundo Moran “Do ponto de vista metodológico o educador precisa aprender a equilibrar processos de “organização” e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do ato de educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos organiza-las numa síntese coerente, mesmo que momentânea, compeendê-las. Compreender é organizar, novas sínteses, outros momentos, é forma de compreensão. Para isso, o professor precisa questionar criar tensões produtivas e provocar o nível da compreensão existente”.

De acordo com as idéias de Moran, construa um hipertexto com o tema:

“Como Utilizar as tecnologias na Escola”

Como utilizar as tecnologias na escola

José Manuel Moran

Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância [1][*]

1. Tecnologias para organizar a informação

Do ponto de vista metodológico, o educador precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula. Uma das dimensões fundamentais do ato de educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos, organizá-las numa síntese coerente, mesmo que momentânea, compreendê-las. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar. Uma segunda dimensão pedagógica procura questionar essa compreensão, criar uma tensão para superá-la, para modificá-la, para avançar para novas sínteses, outros momentos e formas de compreensão. Para isso, o professor precisa questionar, criar tensões produtivas e provocar o nível da compreensão existente.

No planejamento didático, predomina uma organização fechada e rígida quando o professor trabalha com esquemas, aulas expositivas, apostilas, avaliação tradicional. O professor que “dá tudo mastigado” para o aluno, de um lado, facilita a compreensão; mas, por outro, transfere para o aluno, como um pacote pronto, o conhecimento de mundo que ele tem.

Predomina a organização aberta e flexível no planejamento didático, quando o professor trabalha a partir de experiências, projetos, novos olhares de terceiros: artistas, escritores... etc. Em qualquer área de conhecimento, podemos transitar entre uma organização inadequada da aprendizagem e a busca de novos desafios, sínteses. Há atividades que facilitam a má organização, e outras, a superação dos métodos conservadores. O relato de experiências diferentes das do grupo ou, uma entrevista polêmica podem desencadear novas questões, expectativas, desejos. E há também relatos de experiências ou entrevistas que servem para confirmar nossas idéias, nossas sínteses, para reforçar o que já conhecemos. Precisamos saber escolher aquilo que melhor atende ao aluno e o traz para uma contemporaneidade.

Há professores que privilegiam a organização questionadora, o questionamento, a superação de modelos e não chegam às sínteses, nem mesmo parciais, provisórias. Vivem no incessante fervilhar de provocações, questionamentos, novos olhares. Nem o sistematizador nem o questionador podem prevalecer no conjunto. É importante equilibrar organização e inovação; sistematização e superação.

2. Tecnologias para ajudar na pesquisa

A matéria prima da aprendizagem é a informação organizada, significativa: a informação transformada em conhecimento. A escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas, contextos. Existem áreas com bastante estabilidade informativa: fatos do passado, que só se modificam diante de alguma nova evidência. E existem áreas, as mais ligadas ao cotidiano, que são altamente susceptíveis de mudança, de novas interpretações.

As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.

Muitos se satisfazem com os primeiros resultados de uma pesquisa. Pensam que basta ler para compreender. A pesquisa é um primeiro passo para entender, comparar, escolher, avaliar, contextualizar, aplicar de alguma forma.

Cada vez temos mais informação e não necessariamente mais conhecimento. Quanto mais fácil é achar o que queremos, mais tendemos a acomodar-nos na preguiça dos primeiros resultados, na leitura superficial de alguns tópicos, na dispersão das muitas janelas que abrimos simultaneamente.

Hoje consumimos muita informação Não quer dizer que conheçamos mais e que tenhamos mais sabedoria - que é o conhecimento vivenciado com ética, praticado. Pela educação de qualidade avançamos mais rapidamente da informação para o conhecimento e pela aprendizagem continuada e profunda chegamos à sabedoria.

O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. As aulas se estruturam em projetos e em conteúdos. A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita.

O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos. O professor é um pesquisador – junto com os alunos – e articulador de aprendizagens ativas, um conselheiro de pessoas diferentes, um avaliador dos resultados. O papel dele é mais nobre, menos repetitivo e mais criativo do que na escola convencional.

Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas. Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.

Entre as iniciativas de disponibilização de materiais educacionais para pesquisa destaca-se o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de Chicago, que oferece todo o conteúdo dos seus cursos em várias línguas, facilitando o acesso de centenas de milhares de alunos e professores a materiais avançados e sistematizados, disponíveis on-line http://www.universiabrasil.net/mit/[2][1]

Alunos, professores, a escola e a comunidade se beneficiam. Atualmente, a maior parte das teses e dos artigos apresentados em congressos estão publicados na Internet. O estar no virtual não é garantia de qualidade (esse é um problema que dificulta a escolha), mas amplia imensamente as condições de aprender, de acesso, de intercâmbio, de atualização. Tanta informação dá trabalho e nos deixa ansiosos e confusos. Mas é muito melhor do que acontecia antes da Internet, quando só uns poucos privilegiados podiam viajar para o exterior e pesquisar nas grandes bibliotecas especializadas das melhores universidades. Hoje podemos fazer praticamente o mesmo sem sair de casa.

A variedade de informações sobre qualquer assunto, num primeiro momento, fascina, mas, ao mesmo tempo, traz inúmeros novos problemas: O que pesquisar? O que vale a pena acessar? Como avaliar o que tem valor e o que deve ser descartado?. Essa facilidade costuma favorecer a preguiça do aluno, a busca do resultado pronto, fácil, imediato, chegando até à apropriação do texto do outro. Além da facilidade de “copiar e colar”, o aluno costuma ler só algumas frases mais importantes e algumas palavras selecionadas, dificilmente lê um texto completo.

Jakob Nielsen e John Morkes constaram em uma pesquisa que 79 % dos usuários de Internet sempre lêem palavras ou trechos escolhidos, através de títulos atrativos, enquanto somente 16 % se detêm na leitura do texto completo[3] [2] .Na França: 85% dos alunos de ensino fundamental (8ª série) se contentam com os resultados trazidos pelo primeiro site de busca consultados e somente lêem rapidamente os primeiros três resultados trazidos. Isto quer dizer que a maior parte dos alunos procura o que é mais fácil, o imediato e o lê de forma fragmentada, superficial. E quanto mais possibilidades de informação, mais rapidamente tendemos a navegar, a ler pedaços de informação, a passear por muitas telas de forma superficial.

Por isso, é importante que alunos e professores levantem as principais questões relacionadas com a pesquisa: Qual é o objetivo da pesquisa e o nível de profundidade da pesquisa desejado? Quais são as “fontes confiáveis” para obter as informações? Como apresentar as informações pesquisadas e indicar as fontes de pesquisa nas referências bibliográficas? Como avaliar se a pesquisa foi realmente feita ou apenas copiada?

Umas das formas de analisar a credibilidade do conteúdo da sua pesquisa é verificar se ele está dentro de um portal educacional, no site de uma universidade ou em qualquer outro espaço já reconhecido. E verificar também a autoria do artigo ou da reportagem.

Pensando mais nos usuários jovens e adultos, Nilsen e Morkes propõem algumas características que uma página da WEB precisa apresentar para ser efetivamente lida e pesquisada:

- palavras-chave realçadas (links de hipertexto, tipo de fonte e cor funcionam como realce);

- sub-títulos pertinentes (e não "engraçadinhos");

- listas indexadas;

- uma informação por parágrafo (os usuários provavelmente pularão informações adicionais, caso não sejam atraídos pelas palavras iniciais de um parágrafo);

- estilo de pirâmide invertida, que principia pela conclusão;

- metade do número de palavras (ou menos) do que um texto convencional. A credibilidade é importante para os usuários da WEB, porque nem sempre se sabe quem está por trás das informações nem se a página pode ser digna de confiança. Pode-se aumentar a credibilidade através de gráficos de alta qualidade, de um texto correto e de links de hipertexto apropriados. É importante colocar links que conduzam a outros sites, que comprovem que há pesquisa por trás e que dêem sustentação para que os leitores possam checar as informações dadas.

Os usuários não valorizam as afirmações exageradas e subjetivas (tais como "o mais vendido") tão predominante na WEB hoje em dia. Os leitores preferem dados precisos. Além disso, a credibilidade é afetada quando os usuários conseguem perceber o exagero.

Além do acesso aos grandes portais de busca e de referência na educação, uma das formas mais interessantes de desenvolver pesquisa em grupo na Internet é o webquest

3. Tecnologias para comunicação e publicação

Os alunos gostam de se comunicar pela Internet. As páginas de grupos na Internet permitem o envio de correio eletrônico e seu registro numa página WEB. Tem ferramentas de discussão on line (chat) e off-line (fórum). O chat ou outras formas de comunicação on-line são ferramentas muito apreciadas pelos alunos e bastante desvalorizadas pelos professores. Alega-se a dispersão (em geral, real) e o não aprofundamento das questões. Mas há a predisposição dos alunos para a conversa on-line. Faz parte dos seus hábitos na Internet. Com as novas soluções, como o videochat, o chat com voz e algumas formas de gerenciamento podem ser muito úteis em cursos semi-presenciais e a distância.

A escola, com as redes eletrônicas, abre-se para o mundo; o aluno e o professor se expõem, divulgam seus projetos e pesquisas, são avaliados por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as melhores práticas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as mudanças necessárias e agilize as trocas entre alunos, professores, instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se torna uma instituição onde a comunidade pode aprender contínua e flexivelmente.

Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, em que os alunos organizam o que produzem e o colocam à disposição para consultas, é cada vez mais utilizado. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação, com possibilidade de fácil atualização e de participação de terceiros. São páginas na Internet, fáceis de se desenvolver, e que permitem a participação de outras pessoas. Começaram no “modo texto”, depois evoluíram para a apresentação de fotos, desenhos e outras imagens e, atualmente, estão na fase do vídeo. Professores e alunos podem gravar vídeos curtos, com câmeras digitais, e disponibilizá-los como ilustração de um evento ou pesquisa.

Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos do que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo, em diversos graus. Atualmente, há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário. Eles permitem a atualização constante da informação, pelo professor e pelos alunos, favorecem a construção de projetos e pesquisas individuais e em grupo, e a divulgação de trabalhos. Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs têm tudo para explodir na educação e se integrarem com outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica. As grandes plataformas de educação à distância ainda não descobriram e incorporaram o potencial dos blogs e flogs.

A possibilidade de os alunos se expressarem, tornarem suas idéias e pesquisas visíveis, confere uma dimensão mais significativa aos trabalhos e pesquisas acadêmicos. “São aplicativos fáceis de usar que promovem o exercício da expressão criadora, do diálogo entre textos, da colaboração”, explica Suzana Gutierrez, da UFRGS. “Blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”.[4] [5]

"Os weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos." A professora Gutiérrez lembra que os blogs registram a concepção do projeto e os detalhes de todas as suas fases, o que incentiva e facilita os trabalhos interdisciplinares e transdisciplinares. "Pode-se assim, dar alternativas interativas e suporte a projetos que envolvam a escola e até famílias e comunidade."[5] [6] Os blogs também são importantes para aprender a pesquisar juntos e a publicar os resultados.

Há diferentes tipos de blogs educacionais: produção de textos, narrativas, poemas, análise de obras literárias, opinião sobre atualidades, relatórios de visitas e excursões de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos. A organização dos textos pode ser feita através de algumas ferramentas colaborativas como o Wiki, que é um software que permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema simples de escrita e sem que o conteúdo tenha que ser revisado antes da sua publicação. A maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki.[6] [7]

A Internet tem hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação, por meio de listas, fóruns, chats, blogs. Existem portais de publicação mediados, em que há algum tipo de controle, e outros abertos, baseados na colaboração de voluntários. O site www.wikipedia.org/ apresenta um dos esforços mais notáveis, no mundo inteiro, de divulgação do conhecimento. Milhares de pessoas contribuem para a elaboração de enciclopédias sobre todos os temas, em várias línguas. Qualquer indivíduo pode publicar e editar o que as outras pessoas escreveram. Só em português foram divulgados mais de 30 mil artigos na wikipedia. Com todos os problemas envolvidos, a idéia de que o conhecimento pode ser co-produzido e divulgado é revolucionária e nunca antes havia sido tentada da mesma forma e em grande escala. Aqui, contudo, professores e alunos precisam validar a fonte, pois algumas vezes há informações incorretas.

Outro recurso popular na educação é a criação de arquivos digitais sonoros, programas de rádio na Internet ou PodCasts. São arquivos digitais, que se assemelham a programas de rádio e podem ser baixados da internet usando a tecnologia RSS[9], que "avisa" quando há um novo episódio colocado na rede e permite que ele seja baixado para o computador. Há podcasts em todas as áreas[7][8] [1][9]

São muitas as possibilidades de utilização dos blogs na escola. Primeiro, pela facilidade de publicação, que não exige nenhum tipo de conhecimento tecnológico dos usuários, e segundo, pelo grande atrativo que estas páginas exercem sobre os jovens. "É preciso apenas que os professores se apropriem dessa linguagem e explorem com seus alunos as várias possibilidades deste novo ambiente de aprendizagem. O professor não pode ficar fora desse contexto, deste mundo virtual que seus alunos dominam. Mas cabe a ele direcionar suas aulas, aproveitando o que a internet pode oferecer de melhor", afirma a educadora Gládis Leal dos Santos.[9] [10]

Palloff e Pratt[10] [11] afirmam que as chaves para a obtenção de uma aprendizagem em comunidade, bem como uma facilitação on-line bem sucedida, são simples, tais como: honestidade, correspondência, pertinência, respeito, franqueza e autonomia, elementos sem os quais não há possibilidade de se atingir os objetivos de ensino propostos.



[1][*] Este texto faz parte do meu livro A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá (Papirus, 2007, p. 101-111)

[1][1] Os cursos do MIT disponibilizados em inglês estão em http://ocw.mit.edu/OcwWeb/index.htm

[11] Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. p192-194.